10 Erros Comuns ao Investir. Saiba quais são e como evita-los

Descubra os 10 erros mais frequentes ao investir em CDB, LCI e Tesouro Direto. Aprenda dicas práticas para evitar perdas e maximizar seus rendimentos na renda fixa.
portal da taxa selic Imagem da Internet/Pinterest

Investir em produtos de renda fixa, como Certificados de Depósito Bancário (CDB), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Títulos do Tesouro Direto, é uma excelente maneira de construir patrimônio com segurança. No entanto, mesmo com o perfil mais conservador, é fácil cometer erros que podem comprometer os rendimentos ou expor o investidor a situações inesperadas. Abaixo, destacamos os 10 erros mais comuns que investidores cometem ao aplicar nesses instrumentos, com dicas para evitá-los.

1. Desconsiderar a Liquidez

É comum que investidores não avaliem adequadamente a necessidade de liquidez antes de investir. Muitos CDBs e LCIs possuem prazos de carência que impedem o resgate antes do vencimento, deixando o capital indisponível para emergências.

Como evitar: Antes de investir, analise sua reserva de emergência e escolha produtos com liquidez compatível com suas necessidades. CDBs com liquidez diária ou o Tesouro Selic podem ser mais indicados para quem precisa de acesso rápido ao dinheiro.

2. Ignorar os Custos Envolvidos

Alguns investimentos, como o Tesouro Direto, podem envolver custos adicionais, como a taxa de custódia cobrada pela B3. Esses custos podem reduzir a rentabilidade líquida do investimento.

Como evitar: Compare os custos entre os produtos antes de investir. Procure corretoras que ofereçam isenção de taxa de custódia e avalie os impactos de taxas no longo prazo.

3. Escolher Apenas Pela Rentabilidade

Muitos investidores escolhem investimentos de renda fixa apenas pela promessa de alta rentabilidade, sem considerar o nível de risco, prazo ou condições de resgate.

Como evitar: Avalie a segurança e a liquidez do produto, além da rentabilidade. Títulos como CDBs de bancos pequenos podem oferecer taxas atrativas, mas possuem maior risco em comparação com produtos garantidos pelo Tesouro Nacional.

4. Não Considerar a Tributação

Produtos como CDB e Tesouro Direto estão sujeitos à tabela regressiva de Imposto de Renda. Já LCIs e LCAs são isentas de imposto, mas podem ter rendimentos menores em algumas situações.

Como evitar: Entenda o impacto do IR sobre cada investimento e avalie a rentabilidade líquida, especialmente em períodos mais curtos.

5. Falta de Diversificação

Colocar todo o capital em um único tipo de investimento, mesmo que conservador, pode limitar os ganhos e expor a carteira a riscos específicos.

Como evitar: Diversifique entre CDBs, LCIs, Tesouro Direto e até outros tipos de investimentos para equilibrar segurança e rentabilidade.

6. Não Analisar o FGC

Produtos como CDBs são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), mas essa garantia tem um limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição.

Como evitar: Distribua seus investimentos em diferentes instituições financeiras para manter-se dentro do limite do FGC.

7. Investir Sem Conhecer o Prazo

Ignorar o prazo de vencimento de um investimento pode gerar frustrações. Títulos com vencimentos longos podem render mais, mas não são adequados se você precisar do dinheiro antes.

Como evitar: Alinhe o prazo de vencimento dos investimentos com seus objetivos financeiros. Para metas de curto prazo, prefira produtos com liquidez diária.

8. Desconsiderar a Inflação

A inflação pode corroer o poder de compra dos rendimentos. Muitos investimentos de renda fixa possuem retorno nominal, que pode não superar a inflação em determinados períodos.

Como evitar: Considere títulos indexados à inflação, como o Tesouro IPCA+, para proteger seu capital ao longo do tempo.

9. Ignorar o Risco de Crédito

Em investimentos como CDBs de bancos pequenos, o risco de crédito pode ser maior. Embora o FGC ofereça proteção, ele tem limites, e instituições podem demorar a devolver os recursos em caso de problemas financeiros.

Como evitar: Verifique a saúde financeira da instituição emissora e diversifique suas aplicações para mitigar riscos.

10. Não Revisar Regularmente a Carteira

Muitos investidores esquecem de revisar seus investimentos. Mudanças na taxa Selic, inflação ou objetivos pessoais podem tornar uma aplicação inadequada ao longo do tempo.

Como evitar: Realize revisões periódicas na carteira, ajustando investimentos de acordo com o cenário econômico e suas metas financeiras.

Evitar esses erros é essencial para aproveitar ao máximo as vantagens da renda fixa. Com planejamento, diversificação e atenção aos detalhes, você pode construir um portfólio seguro e eficiente. Considere sempre estudar mais sobre os produtos financeiros antes de investir e, se necessário, procure a orientação de um especialista.